É isso mesmo. Mais de R$ 165 milhões. Foi quanto o Banco do Brasil pagou, a título de patrocínio, à Confederação Brasileira de Voleibol. O contrato começou foi firmado em janeiro de 2009 e permanecerá em vigor até dezembro deste ano.
O pagamento foi efetuado em dois depósitos, ambos feitos em 2009. O valor do primeiro repasse foi de R$ 83.246.159,88. O segundo, de R$ 82.164.429,60. A informação foi enviada pelo Banco ao deputado Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara Federal, em resposta a um requerimento de informações protocolado há pouco mais de um mês. Até agora o valor do contrato vinha recebendo tratamento de segredo de Estado.
O valor é exorbitante se comparado ao do patrocínio privado de outros esportes mais populares, como o futebol, por exemplo. Se tivesse contratado o Corithians em vez da seleção de volei, o Banco do Brasil gastaria R$ 120 milhões para o período de quatro anos. O clube paulista, que rivaliza em popularidade apenas com o Flamengo, estima em R$ 30 milhões/ano o valor do contrato para estampar no peito de todos os seus jogadores a logomarca do patrocinador.
No total, o Banco do Brasil patrocina 17 atletas, equipes e escolas de esportes. Entre os aquinhoados estão o tenista Gustavo Kuerten (R$ 2,4 milhões por dois anos), a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (R$ 8,4 milhões) e a Escola de Volei do Bernardinho, contratada por intermédio da Escola For All (R$ 1.189.580,00).
A relação completa dos patrocínios desportivos cedidos pelo Banco do Brasil pode ser consultada no alto da página.